O termo de software legado é aplicado a softwares que são utilizados por uma organização ao longo dos anos, desempenhando funções essenciais ao seu negócio, tendo assim a tecnologia usada por este software cada vez mais obsoleta.
Por ser um software que tem uma longa vida útil na organização, podem existir importantes regras de negócio, interligações com outros softwares e documentação inexistente ou que não foram devidamente documentados ao longo dos anos, e ou ate mesmo processos executados na empresa decorrentes da utilização do software, e desta forma é justificado o porquê de sua não substituição, pois dificilmente um novo software irá conseguir incorporar funções e agregar novas, sem que haja um transtorno, e que por mais que este seja projetado ainda assim existe o risco de novas ocorrências inesperadas.
Devido aos possíveis problemas de uma eventual substituição de Software, uma solução seria continuar a ajustar o software para que ele continue a atender as necessidades da organização, continuando a ser cada vez mais útil ou para não deixá-lo de ser.
Porém, existem alguns problemas que dificultam a sua realização. Em alguns casos, não existem mais o código fonte do software, e quando encontrado a linguagem de programação em que foi desenvolvido pode ser obsoleta dificultando a obtenção de técnicos para efetuar seus reparos. A documentação pode estar desatualizada caso exista, os desenvolvedores do projeto inicial podem não estar mais presentes de forma que não haja informações necessárias sobre suas peculiaridades, além de o software poder ter uma estrutura corrompida, resultado de outros ajustes, que com sua realização irá degradar ainda mais, podendo haver o risco de ter alguns efeitos colaterais na correção de uma função que consequentemente ira comprometer outras.
Por estes motivos, o termo software legado já se encontra associado a um software largado, o que obriga seus responsáveis a porem na balança o seu custo e quais serão os ricos, para decidir o quanto vale manter ou descartar tal Software.